A AGEFIS efetuou na manhã do dia 14 de abril uma operação na Feira de Utilidades de Planaltina, interditando 11 lanchonetes, o motivo alegado seria a falta de alvará de funcionamento. Esse tipo de operação soa como “perseguição” tendo em vista que o motivo pelo qual os feirantes não dispõe do alvará de funcionamento não é culpa deles mesmos mas sim do próprio governo que não os emitem. Após a entrega dos termos de ocupação no ano de 2008, alguns feirantes entraram com o requerimento na administração regional, a qual negou o alvará de funcionamento.
Os feirantes estão revoltados com esta arbitrariedade, pois não sabem o que fazer. A AGEFIS cobra o alvará de funcionamento e a administração por sua vez não o emite, e os feirantes é quem “pagam o pato” sem terem nenhuma culpa.
O Presidente da Associação, Francisco Dultra (o Francisco da Feira), estranha tal operação tendo em vista que o Governador do DF, publicou no dia 05 de abril de 2010 o Decreto de nº 31.482, de 29 de março de 2010 que regulamenta a Lei nº 4.457, de 23 de dezembro de 2009, que dispõe sobre o licenciamento para funcionamento de atividades econômicas e atividades sem fins lucrativos no âmbito do Distrito Federal.
Sendo que caberia a Administração Regional, sabendo da situação dos feirantes e demais atividades econômicas e sem fins lucrativos exercidas nesta cidade, agilizar o licenciamento evitando assim qualquer impedimento de funcionamento do comércio local.
A morosidade da Administração Regional fez com que as atividades fossem interrompidas como é o caso das 11 lanchonetes da feira de utilidades. O feirante Seu Edival não entende porque foi interditado seu Box pois fez tudo que estava ao seu alcance para ter a permissão para continuar funcionando: “Estou indignado pois é o único meio que tenho para trazer o sustento de minha família” desabafa.
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No dia 08 de fevereiro Francisco da Feira esteve na Coordenadoria de Serviços Públicos solicitando à coordenadora a entrega dos TERMOS e das CARTEIRINHAS dos feirantes das feiras de Confecções e Utilidades que foi prontamente atendido.Na quinta feira dia 11 de fevereiro, atendendo a solicitação, a Coordenadoria de Feiras esteve mais uma vez na Associação dos Feirantes (AFECUP) para entrega das Carteirinhas e dos Termos de Uso dos boxes das Feiras de Confecções e Utilidades.
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Entrega de Autorização de Uso
Francisco da Feira Juntamente com a Coordenadoria de Feiras, nos dias 14 e 15 de janeiro, atenderam uma reivindicação antiga de alguns feirantes que trabalhavam de maneira irregular próximo ao BRB. Agora boa parte destes feirantes receberam a autorização de uso na Feira de Utilidades de Planaltina.
Esta é mais uma conquista de Francisco da Feira juntamente com os Feirantes.
Um evento que reuniu a população de Planaltina para comemorar esta data tão querida pelas crianças, a festa foi idealizada e realizada pela AFECUP juntamente com os feirantes e contou ainda com a promoção da LIQUI-FEIRA 2008.
A Liqui-feira concedeu descontos de até 50%, este “queimão” de mercadorias atraiu um grande número de clientes que aproveitaram para fazer suas compras enquanto suas crianças se divertiam com os brinquedos infláveis, jogos de vídeo-game, tênis de mesa além de jogarem futebol. As crianças também brincaram com palhaços e tiveram seus rostos pintados com desenhos escolhidos por elas. O evento também proporcionou a distribuição de sorvetes e picolés, pipocas, cachorro quente, batata frita, algodão doce, mas o momento mais esperado pelas crianças foi a distribuição de mais de 600 brinquedos. (link EVENTOS)
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Não se sabe ao certo quando a primeira feira livre surgiu, mas o registro mais antigo que se tem notícia data de 500 a. C., na cidade de Tiro no Líbano com a necessidade de uma moeda e de produtos as pessoas reuniam-se para trocarem produtos e serviços. No Brasil, a tradição veio de Portugal. As feiras medievais portuguesas aconteciam em festas estritamente relacionadas à Igreja Católica. A mais antiga de que se tem notícia começou em 1229, e acontecia três vezes ao ano na freguesia de Castelo Mendo, no município de Almeida. Mas este tipo de evento comercial só ganhou força a partir de 1776, com incentivo do governo do Marquês de Pombal que mais tarde traria o costume para o Brasil. Esta tradição ainda é mantida viva em todo o mundo e no Distrito Federal não é diferente. Não há uma só cidade satélite sem uma feira mesmo que seja uma vez por semana, significa dizer que esta cultura é tão atual quanto os shoppings ou qualquer outra atividade comercial. A diferença está no jeito alegre e divertido de trabalhar, cada feirante tem seu estilo de conquista a clientela uma gritam a marca e o preço do produto outros improvisam os mais variados versos arrancando risadas dos freqüentadores da feiras. A diversidade faz parte do cenário feira, cada feira conta com os típicos costumes regionais de seus freqüentadores meio a esta tradição pode se encontra vestuário, carnes, peixes legumes, verduras, frutas, equipamentos eletrônicos e comidas típicas. Assim vive o feirante neste emaranhado de coisas e sabores levando à sociedade o prazer e a comodidade de encontrar de tudo um pouco no maior ramo comercial do Distrito Federal.

